ILHA
Com 14 kms de comprimento e 8 de largura, a ilha é relativamente pequena e, não fossem os picos que se elevam abruptamente no sul da ilha, atravessá-la seria rápido e fácil. Exactamente pela existência destes picos, a ilha está dividida em duas partes: a norte, a área ocupada pela população e a sul o Parque Natural de Ôbo, onde não existem comunidades humanas. O único núcleo urbano assinalável existente é a pequena cidade de Santo António onde as principais infra-estruturas da ilha podem ser encontradas. Uma boa parte dos cerca de 7000 habitantes da ilha residem na cidade e o resto da população divide-se em pequenas comunidades de pescadores no litoral, comunidades nas antigas roças e comunidades ao longo das poucas estradas existentes na ilha. As principais actividades económicas são a pesca e a agricultura de subsistência mas a produção
INFORMAÇÕES GERAIS
FESTA DE SÃO LOURENÇO - AUTO DE FLORIPES
Durante o mês de Agosto há festa praticamente todos os dias. O maior acontecimento cultural da ilha dá-se anualmente no dia 15, no início da Festa de São Lourenço. O Auto de Floripes, que aqui assume a forma de teatro de rua ambulante, começa a tomar vida assim que os primeiros raios de sol se fazem sentir. Entre o rufo dos tambores, a vibração das cornetas e a estridência dos apitos, os actores desta encenação teatral começam a deambular pelas ruas da cidade com o objectivo de acordar a população e congregá-la na Praça Central, onde durante três dias se desenvolverá grande parte da peça. São múltiplas as paragens para descansar e as oportunidades para contemplar e desfrutar do ambiente festivo que toma conta do centro da pequena cidade de Santo António. Dezenas de pequenas barracas onde se podem comer e beber produtos locais são instaladas e as ruas enchem-se de pessoas, principalmente de noite. A música é uma constante e o anoitecer apenas multiplica o seu fulgor. São abundantes os concertos ao vivo, que fomentam o ambiente festivo e garantem que toda a gente tem a oportunidade de dar o seu pézinho de dança.
cerca de 5 voos semanais que asseguram a ligação entre as duas. Não existem empresas de aluguer de carros ou motas mas é possível alugar estes tipos de veículo a privados. Há apenas um táxi em actividade e a isto se resume o sistema de transportes da ilha. A melhor opção é, portanto, recorrer a motoqueiros e moto-carrinhas que se encontram sempre estacionadas na praça em frente ao Mercado. Pedir boleias é localmente aceite e costumeiro e não envolve risco, pelo que é uma prática que garante o acesso a toda a parte transitável do território. Apenas duas estradas estão alcatroadas: uma liga o aeroporto à cidade e outra a cidade à Nova Estrela. As restantes estradas são em terra batida e estão aglomeradas no norte da ilha. Outra informação útil: existe wi-fi gratuito na praça do Governo do Príncipe.
de cacau e o turismo estão agora a entrar numa fase de crescimento acentuado. A malária parece estar erradicada mas existem apenas cuidados básicos de saúde à disposição da população. A criminalidade tem um índice muito baixo e as pessoas, de uma forma geral, são bastante amistosas e hospitaleiras. A língua portuguesa é usada por todas as pessoas mas todos dominam também alguma ou algumas formas de crioulo. Raramente se encontra um nativo que fale inglês. Não existem ATM’s com ligações internacionais mas é possível fazer levantamentos com cartões tipo Visa através do balcão do único banco existente na ilha. Qualquer moeda estrangeira pode ser trocada no mesmo banco ou nos hotéis e até em alguns locais de comércio, como o supermercado do Mirario ou da Palhota. Existe um barco que liga a ilha do Príncipe à ilha de São Tomé, sem qualquer horário pré-estabelecido e também